Quando se trata de otimizar workloads no Kubernetes, o uso de imagens de containers mínimas é uma estratégia eficaz para melhorar a segurança, desempenho e eficiência. Neste artigo, vamos explorar como configurar e utilizar essas imagens de forma otimizada, destacando cada passo essencial.

Por que usar imagens de container mínimas?

Imagens de container com muitos pacotes desnecessários podem expor o sistema a vulnerabilidades de segurança e ocupar mais espaço de armazenamento, além de demorar mais para serem baixadas e executadas. Imagens mínimas são projetadas para incluir apenas o essencial, reduzindo esses problemas.

1. Escolhendo uma Base de Imagem Mínima

O primeiro passo para criar um container minimalista é escolher uma base de imagem enxuta. Algumas das opções mais populares incluem:

Exemplo: Usando Alpine como base

Se você optar por Alpine, aqui está um exemplo de Dockerfile para iniciar:

FROM alpine:3.14
RUN apk --no-cache add curl
CMD ["curl", "--version"]

Neste exemplo, usamos a imagem Alpine e instalamos apenas o pacote curl com o comando apk.

2. Reduzindo Tamanho da Imagem

Mesmo usando uma imagem como Alpine, ainda há boas práticas que podem ajudar a reduzir o tamanho do container.

Passo 1: Minimize as camadas do Dockerfile

Combine as etapas RUN para evitar a criação de múltiplas camadas na imagem: